quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Maria" - Fernanda Brum [Celebrando o Natal]


Música de Fernanda Brum, cantora evangélica, para Nossa Senhora.
Faço das minhas palavras as palavras do Pe. Fábio de Melo:
" O que nos une é maior do que as diferenças que nos separam, que é o amor a Jesus Cristo."

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Decidir por Cristo

 
Escolher viver em Cristo não significa que nossa vida será cheia de tristeza e solidão, mas de uma renúncia diária que consiste numa luta pessoal entre nós mesmos e as coisas do mundo, aquelas que ferem a integridade dos filhos de Deus e os afasta da Vida Eterna.
Em Luc. 9: 23-25, está escrito: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque quem quiser salvar sua vida, perdê-la-á, mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-a.  Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vem a perder a si mesmo e se causa a sua própria ruína?”
O Primeiro Mandamento diz que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Amar a Deus em primeiro lugar significa aceitar todos os seus desígnios, pensar primeiro Nele, abrindo mão das nossas vontades, dos nossos impulsos e tornando-nos semelhantes a Seu Filho. E depois, estar a serviço uns para com os outros. Como Jesus não veio para ser servido, mas para servir, faz parte da nossa missão também sermos servidores do Reino, anunciadores da Palavra e semeadores da Paz, da Justiça e do Amor.
Ora, Nosso Pai nos criou para a imortalidade e quer que habitemos para sempre com Ele na glória do Céu. Jesus, quando veio a primeira vez à Terra, não nos prometeu uma vida sem dificuldades, não nos prometeu um mar de rosas, mas antes advertiu-nos: “No mundo tereis aflições. Coragem! Eu venci o mundo!” Jo. 16: 33
Para se conseguir a Vida Eterna é preciso se decidir por Cristo com a consciência de que tudo nos é permitido, mas nem tudo convém. Temos pois que ser seus seguidores, cada um na condição na qual se sente chamado, renunciando toda espécie de pecado e voltando-se novamente para Deus quando, por fraqueza, cometermos alguma falta.
E, é claro, abolindo de vez a idéia de que Deus é um Pai castigador e cruel, pois Seu coração é repleto de Misericórdia em Cristo Jesus, sempre disposto a nos acolher, a nos perdoar e a nos dar quantas chances forem precisas para um dia estarmos na Sua companhia!
Quando fazemos de Dele o Nosso melhor amigo, não há espaço para a tristeza e é possível perceber no decorrer do dia a Sua presença. E mesmo nas situações mais complicadas em que até mesmo nós achávamos que não suportaríamos passar, Ele se mostra nosso amparo nos sustentando pelo Seu Amor.
Tudo isso se resume na Fé e na Confiança em Deus pois não pode haver escolha sem certeza e sem perseverança.

Jesus, eu confio em Vós!

Lívia Simões

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Jesus é o Caminho


Mensagem retirada do Diário de Santa Faustina (1905-1938): 

“…vi duas estradas: Uma estrada larga, atapetada de areia e flores, cheia de alegria e de música e de vários prazeres. As pessoas caminhavam por essa estrada dançando e divertindo-se — estavam chegando ao fim, sem se aperceberem disso. E, no final dessa estrada, havia um enorme precipício, ou seja, o abismo do Inferno. Essas almas caíam às cegas na voragem desse abismo; à medida que iam chegando, assim tombavam. E seu número era tão grande que não era possível contá-las. E avistei uma outra estrada, ou antes uma vereda, porque era estreita e cheia de espinhos e de pedras, por onde as pessoas seguiam com lágrimas nos olhos e sofrendo dores diversas. Uns tropeçavam e caíam por cima dessas pedras, mas logo se levantavam e iam adiante. E no final da estrada havia um magnífico jardim, repleto de todos os tipos de felicidade e aí entravam todas essas almas. Já no primeiro momento, esqueciam de seus sofrimentos” (D.153).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As Perdas e o Tempo de Deus

“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus.” Ecle. 3:1

            As perdas, sejam elas quais forem, são inevitáveis. Elas costumam provocar sofrimentos e toda espécie de vazio interior. São o que costumo chamar de verdadeiros testes de fé àquele que diz seguir e amar ao Senhor porque quando perdemos algo ou alguém que amamos muito, corremos o risco de cair na tentação de duvidar da presença de Deus.
Mas não é porque não temos mais aquilo que gostávamos ou porque o que queríamos não aconteceu que vamos deixar de lado a nossa fé. A fé não consiste em acreditar em Deus somente quando estamos satisfeitos, mas, principalmente, quando estamos fracos e sem, aparentemente, nada de bom para ofertar. É na fraqueza que se revela totalmente a Sua Força.
Nem sempre receberemos na hora que queremos aquilo que pedimos; nem sempre a vida do cristão será cheia de boas surpresas e nem sempre a nossa vontade é a Vontade de Deus. Cabe a nós, quando rezarmos, além de depositar Nele toda a nossa confiança, também saber pedir que se realizem os Seus Planos em nossa vida, não os nossos, porque só Ele, que é Pai, conhece o que é melhor para cada um de nós.
            “Todas as coisas que Deus fez são fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração, a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro.” Ecle. 3:11
            Por isso, é preciso suportar as demoras do Senhor na esperança de um tempo melhor em que as coisas que parecem obscuras hoje, estejam, mais tarde, claras e resolvidas. Por outro lado, também é preciso lembrar que nenhum mal vem de Deus, mas só Ele é capaz de tirar de um mal um bem maior. Além disso, todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus.
            Às vezes, não entendemos a razão de tal situação acontecer conosco. E, na verdade, não devemos nos preocupar com isso, senão, podemos cair no vazio da ilusória tentativa de compreender o que não está ao nosso alcance. Mas, se por acaso, cairmos nesse vazio, é normal. O que não é normal é permanecermos nele. Essa não é uma atitude de quem tem fé.
            Se alguém acha que perdeu a alegria de viver porque alguém se foi ou porque algo não deu certo, é porque estava colocando sua esperança no que é imperfeito. Contudo, só Deus é perfeito e só Ele pode preencher o nosso coração e nos devolver a alegria, não aquela que o mundo dá, mas a que vem do Alto. Essa sim, afasta de nós todo o espírito de tristeza e de morte.
            Somente preenchidos com a força do Espírito Santo e orientados pela Palavra conseguiremos o entusiasmo de seguir em frente lutando contra as nossas fraquezas e provações, cientes de que o nosso tempo nem sempre é o tempo de Deus, contudo, o relógio da Providência Divina nunca falha.
            Eis que o Senhor faz novas todas as coisas! Deixemo-nos guiar por Ele! Que nenhuma perda ou frustração seja para nós motivo de queda ou enfraquecimento, mas um momento para nos abrirmos à graça e à Misericórdia Divina que subsiste para sempre no Amor de Deus. Este, nunca perderemos porque a única coisa que Deus não pode realizar é deixar de nos amar.

Jesus, eu confio em Vós!

Lívia Simões

sábado, 30 de outubro de 2010

Precisamos de Santos


“Precisamos de Santos sem véu  ou batina. 
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. 
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. 

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. 

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man. 
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer uma pizza no fim de semana com os amigos. 
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte. 
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. 
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
(Papa João Paulo II)

Louvar a Deus além do sofrimento

          
            “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Mateus 11:28
            Todos nós estamos sujeitos ao sofrimento, seja qual for a maneira como ele aconteça, através de uma doença, uma perda de alguém que amamos, uma falta de perdão, a solidão... não importa, ninguém escapa das tribulações da vida.
            Às vezes elas se dão como desafios ou oportunidades de auto-superação, outras vezes elas serão como o que costumo chamar de testes de fé, quando o fardo parece pesado demais para suportar e então o inimigo aproveita nosso cansaço, nossa fraqueza para nos colocar contra Nosso Pai, para nos dar a vontade de desistir de viver e de procurar a saída dos nossos problemas nas coisas inúteis deste mundo. É quando tudo parece dar errado e sentimos uma profunda ausência de Deus, quando, na verdade, Ele está mais perto do que podemos imaginar.
Assim como Deus provou Seu amor à humanidade enviando Seu Filho Unigênito para morrer em nosso lugar e nos livrar da perdição eterna, assim também temos que provar nosso amor a Ele nas horas mais difíceis, mesmo que não consigamos ver Sua presença tão nitidamente naquele momento. “Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação” (Eclo. 2,5). Ora, seria muito fácil acreditar em Deus somente quando tudo está bem ou quando aquilo que pedíamos acontece.
Mas quando se experimenta Seu amor, também se experimenta o deserto, quando é preciso caminhar com as próprias pernas, amadurecendo a fé durante a caminhada, dia após dia. Não significa que estamos sozinhos, mas que a partir daquele momento temos a oportunidade de enaltecer a nossa confiança, apesar de tudo aquilo de ruim que nos acontece.
Mesmo que o tentador nos diga que estamos sozinhos, que Deus não tem cuidado de nós, que nossas orações não serão atendidas e que de nada adianta rezar porque mesmo rezando as coisas não acontecem como esperávamos, não devemos dar ouvidos a tentação! Seu propósito é nos afastar da Luz e de nos manter na escuridão até que percamos a fé em Cristo. O problema é que muitos confiam, mas quando os dias de sofrimento chegam, quando tudo já não está mais tão claro, quando é mais preciso se abandonar em Deus, é exatamente quando muitos O largam porque deram ouvidos ao demônio.
Meus irmãos, nem sempre Deus nos falará através de grandes acontecimentos, de milagres ou aparições, mas também através das pequenas coisas do dia-a-dia. Só quando nos damos conta disso é que percebemos que Ele nunca Se afastou. É preciso ter discernimento, pra saber quando Deus nos fala, o que é bom e o que não é.
No entanto, nenhum sofrimento deste mundo pode superar Seu amor porque este é infinitamente maior! Os dias obscuros passarão, o sofrimento passará. Só Deus permanece e Ele decidiu permanecer ao nosso lado!
Nossa parte é confiar. A confiança gera o louvor. Assim como Maria aceitou pela confiança o Plano Divino de conceber Jesus e louvou a Deus no Magnificat, assim também nós devemos confiar e louvá-lO sempre. Louvá-lO por ter nos dado o dom de viver, a oportunidade de aprender, de amar, de fazer a diferença para um mundo melhor e principalmente, de anunciá-lO a todos aqueles que não têm esperança nem O conhecem.
Nossa parte é dizer sim a Vida e agradecê-lO com cânticos de louvor pelas graças que recebemos todos os dias! O louvor liberta e cura. Através dele, Jesus age mais livre e rapidamente sobre as nossas misérias e nossas orações se tornam ainda mais eficazes.
Nossa parte é não desistir de Deus assim como Ele jamais desistiu de nós.

Lívia Simões 

                                 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Outubro: Mês das Missões

Ser Missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristão. E anunciar o Evangelho é responsabilidade de toda a comunidade para viver a fé. Portanto, nenhuma comunidade é fiel à sua vocação se não é missionária. 
Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros países, mas a difícil viagem de sair de si mesmo, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do "diferente", ir ao encontro do marginalizado - o preferido de Jesus.
Jesus, no início de seu ministério, escolheu os doze apóstolos para viver em comunhão com Ele e lhes explicava o mistério do Reino (Mc 11,33-34). Também agiu da mesma forma com o grupo de setenta e dois discípulos (Lc 10,17-20), pois Ele demonstra claramente que quer falar-lhes ao coração. Hoje somos nós que temos a obrigação de ouvir Jesus, por isso é importante a meditação, o silêncio e a oração para que possamos entender porque Jesus prefere os marginalizados. No entanto, não podemos ficar só contemplando. Temos o dever, como batizados, de levar Jesus Cristo a todas as pessoas, principalmente aquelas que mais sofrem: os abandonados, os marginalizados e tantas outras pessoas que a sociedade ignora.
Outro ponto importante para o Discípulo e Missionário é a comunhão, que não é apenas o ato de comungar, porque a comunhão engloba a partilha, o amor, a justiça, a caridade e tudo o mais que Jesus ensinou em seu Evangelho, pois ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã. Na Eucaristia nutrem-se as novas relações evangélicas que surgem do fato de sermos filhos e filhas do Pai e irmãos e irmãs de Jesus Cristo.
Portanto, a própria natureza do cristianismo consiste, em reconhecer a presença de Jesus Cristo e segui-lo. Essa foi a maravilhosa experiência daqueles primeiros discípulos que, encontrando Jesus, ficaram fascinados e cheios de assombro frente a excepcionalidade que lhes falava, diante da maneira como os tratava, coincidindo com a fome e sede de vida que havia em seus corações.
Outro ponto importante que como discípulos e missionários temos é o nosso encontro com Jesus através do Sacramento da reconciliação, que é o lugar onde experimentamos de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, nos faz sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos libera de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-lo aos demais de coração aberto e generoso.
Entre todos os Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, está Maria, a máxima realização da existência cristã como um vivente trinitário de “filhos no Filho” que nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (Lc 1,45) e obediência à vontade de Deus (Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das orações de Jesus (Lc 19,51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar o Verbo ao mundo para a salvação humana. Com sua fé, Maria chegou a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como Mãe de Jesus Cristo, e depois dos discípulos, sem estar livre da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou desta forma, o fato de estar ao pé da cruz em comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança.
Como mãe de tantos, fortalece os vínculos fraternos entre todos, estimula a reconciliação e o perdão e ajuda os discípulos de Jesus Cristo a se experimentarem como família, a família de Deus.
Temos que sair de nós mesmos e estar disponíveis para auxiliar o nosso próximo que pode estar em nossa própria casa ou em nosso trabalho. Por isso é importante a humildade e o serviço para que possamos levar as mensagens de Jesus Cristo, sem distinção, sem escolha de categoria social, mas como o próprio Jesus nos ensinou: “o que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a Mim que estarás fazendo”. 

Adaptado do texto de: Adilson Ary Todeschi
Presidente da CNCMB



terça-feira, 26 de outubro de 2010

A importância do Sinal da Cruz

(†) Pelo sinal da Santa Cruz,
(†) livrai-nos Deus, nosso Senhor,
(†) dos nossos inimigos,
(†) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

      Quantas pessoas fazem o Sinal da Cruz, ou como se costuma dizer, o “Pelo Sinal” antes das orações, ou pelo menos uma vez ao dia? A impressão que temos é que o número é bastante reduzido, especialmente entre os mais jovens. A maioria faz às vezes de modo displicente, como um salamaleque, o “Em nome do Pai”, ficando apenas no gesto, sem invocar a Santíssima Trindade.
      O Sinal da Cruz é uma oração importante que deve ser rezada logo que acordamos, como a nossa primeira oração, para que Deus, pelos méritos da Cruz de Seu Divino Filho, nos proteja durante todo o dia. Com este Sinal, que é o sinal do cristão, nós pedimos proteção contra os nossos inimigos. Que inimigos? Todos aqueles que atentem contra a nossa pessoa, para nos causar tanto males físicos, quanto espirituais. O Sinal da Cruz, feito antes de iniciarmos as nossas orações, nos predispõe a bem rezar.

† Pelo sinal da Santa Cruz: ao traçarmos a primeira cruz em nossa testa, nós estamos pedindo a Deus que proteja a nossa mente dos maus pensamentos, das ideologias malsãs e das heresias, que tanto nos tentam nos dias de hoje e mantendo a nossa inteligência alerta contra todos os embustes e ciladas do demônio;
† Livrai-nos Deus, Nosso Senhor: com esta segunda cruz sobre os lábios, estamos pedindo para que de nossa boca só saiam palavras de louvor: louvor a Deus, louvor aos seus Santos e aos seus Anjos; de agradecimento a Deus, pois tudo o que somos e temos são frutos da Sua misericórdia e do Seu amor e não dos nossos méritos; que as nossas palavras jamais sejam ditas para ofender o nosso irmão.
† Dos nossos inimigos: esta terceira cruz tem como objetivo proteger o nosso coração contra os maus sentimentos: contra o ódio, a vaidade, a inveja, a luxúria e outros vícios; fazer dele uma fonte inesgotável de amor a Deus, a nós mesmos e ao nosso próximo; um coração doce, como o de Maria e manso e humilde como o de Jesus.

Fonte: http://harmoniacelestial.wordpress.com/2010/10/page/2/

Carta resposta de Pe. Zezinho a um protestante

      O texto que se segue foi extraído do jornal da Comunidade Luz da Vida  de Goiânia-GO.  Trata-se de uma carta resposta do Padre Zezinho a um jovem protestante que lhe escreveu.
      Pequeno trecho da carta de Paulo Souza ao Padre Zezinho:
      “Eu, evangélico e ex-católico.
       Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua igreja continua idólatra. Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus. Você com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana. Converta-se enquanto é tempo. Senão vai para o inferno com suas canções idólatras...”
Paulo Souza, São Paulo-SP. 

       A resposta

       Paulo.
       Paz no Cristo que você acha que achou!
       Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não deve ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.
       O irônico de tudo isso é que enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos fala dela, hoje, com o maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela. Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido pastores errados, porque, entre os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.
       Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e por isso respeita os outros e não nega Maria. Pode haver diferenças, mas para ser um bom evangélico não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus. Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico.
Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
       Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você mesmo afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por culpa da nossa Igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de Bíblia, de Jesus, de Deus e do Reino dos Céus. Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras.
       Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente. Se você usava errado teria que aprender. Ao invés disso foi para outra Igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros. Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua Igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Mais uns dois anos e talvez, de lá do alto de sua sabedoria eterna, talvez dê um golpe de Estado no céu e se torne a primeira pessoa. Então talvez, mande Deus vir avisar quem você vai pôr no céu ou no inferno.
       Sua carta é pretensiosa. Sugiro que estude mais evangelismo e, em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta.
       Desejo de todo coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas Igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico. Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras.

       Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus. Ela nunca se afastou. Tire isso por você mesmo. Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus! De Jesus ela entende mais do que você. Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela? Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe. Ela já está no céu e você ainda está por aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá.
       Grato por sua carta. Mostrou-me por que devo lutar pela compreensão entre as Igrejas. É por causa de gente como você.


Pe. Zezinho, scj
Julho de 1998

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Orgulho X Paciência

"Aceita tudo o que te acontecer; na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação" (Eclo 2. 4-5).

    Um grande desafio para o homem é saber esperar com paciência. O homem, por si mesmo, quer fazer tudo com as próprias mãos, do seu jeito e no tempo que deseja. Nós temos, por natureza, essa característica: a de querer ter sempre o controle de tudo para que nada nos seja desfavorável. Mas a nossa paciência deve ser constantemente trabalhada na humildade.
     Querer ter o controle de tudo pode, de repente, nos tornar assoberbados. Quando nos encontramos no comando de alguma situação, nos sentimos poderosos e o nosso coração se enche de orgulho próprio, que não é fácil de largar. Às vezes, o descuido e a falta de exame de consciência nos fazem achar que estamos sempre certos e não queremos nos convencer do contrário.
 Contudo, quando isto acontece, temos a tarefa de vencer as barreiras construídas pelo orgulho e ir de encontro à reparação do erro e/ou à reconciliação com a pessoa a qual ferimos inconscientemente. Mas nem sempre tudo funciona como deveria. Algumas pessoas simplesmente não conseguem porque têm vergonha de serem humildes. Por isso, muitas discussões e sofrimentos são prolongados e momentos alegres, adiados.
     A injustiça nunca está longe do orgulho. E Deus nunca está longe do humilde. Tudo isso consiste em luta pessoal. Não trabalhar nossos defeitos é sinônimo de sofrimento e este, se estenderá também àquelas pessoas que convivem conosco ou que, de uma forma ou de outra, se importam e nos amam.
     Assim, o orgulho de uns vai exigir paciência de outros. Essa paciência pode ser muito dolorosa, quase insuportável. A vontade de desistir de esperar e agir novamente por nós mesmos, é constante. Mas quando nos deixamos nos guiar por Deus, Ele mesmo nos ensina a sermos pacientes e Se encarregará de, no tempo certo, desvendar os olhos dos orgulhosos.
    “No coração puro e humilde reside Deus, que é a própria Luz, e todos os sofrimentos e adversidades existem para que se manifeste a santidade da alma” (Diário de Santa Faustina, 573). A humildade e a paciência tornam-se apenas conseqüências para aqueles que estão em comunhão com Deus e por mais que tudo pareça estar contra eles, suas agonias não duram muito tempo, logo esvaem-se porque o Senhor os dá a força de suportar as injustiças e as irritações. Ele vai ao socorro dos que O amam sinceramente e como num milagre, os consolam no mar de Sua Misericórdia.
     Todo tipo de maldade, tudo aquilo que nos faz sofrer, põe à prova a nossa fé. E o que importa pra Deus é o quanto nós confiamos e esperamos Nele apesar das contradições e das dificuldades da vida.
     Esperar em Deus. Confiar em Deus. Eis o grande desafio!

Lívia Simões

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Relacionamentos no século XXI

Selinho na Boca
Intérpretes: Latino e Perlla

Se for dar um selinho na minha boca
Não pense que vai dar namoro
Fica me filmando desse jeito
Posso te hipnotizar

Selinho na boca la la la la la
Intimidade doida la la la la la
Selinho na boca la la la la la
Não posso ficar sem (smack smack)

Selinho roubado pode até ser normal
Se rola um sentimento pode até ser fatal
Intimidade doida que me deixa assim
No cantinho da boca do ouvido ao pescoço
  
Acesso à letra e ao vídeo desta música: HTTP://letras.terra.com.br/latino/1334670/


        À medida que vamos largando a nossa identidade infantil e adquirindo características adultas, começamos a vivenciar mais intensamente os relacionamentos.  E quando falamos em relacionamentos, não devemos concentrar nossa atenção apenas nos outros, mas principalmente em nós mesmos.
       Todo tipo de relação depende de duas ou mais pessoas, mas eles começam a partir da nossa vontade (interesse em algo ou alguém) e/ou da nossa aceitação para com o outro e suas respectivas idéias.
        Tudo o que se entende por isso, está atribuído, de uma forma ou de outra, à aprendizagem, seja por experiências boas ou ruins, que, por sua vez, jamais devem estar distantes da responsabilidade e do respeito a si e ao próximo.
        Isso vale para todas as idades, no entanto, os adolescentes ou aqueles que ainda não atingiram um grau de maturidade considerável, precisam de atenção e cuidados redobrados, principalmente porque quando vai-se atingindo essa etapa da vida, os amigos, geralmente da mesma faixa etária, passam a ser mais importantes que os familiares, portanto, não possuem uma boa bagagem de experiência para saberem quão perigosa pode ser determinada situação, muito menos fazem questão de possuírem um acompanhamento familiar.
        É importante saber viver com consciência: quando errando, aprendendo com o erro e evitando a todo custo repeti-lo; quando acertando, passando o exemplo adiante, pois outras pessoas poderão aprender conosco! Tudo isso vai, aos poucos, nos moldando num processo chamado autoconhecimento que, por sinal, é particular de cada um e não com base no que outros querem ou esperam de nós.
        Contudo, nem sempre a responsabilidade e a consciência estão presentes na vida dos jovens do nosso tempo. Os relacionamentos tornam-se cada vez mais líquidos e aquilo que tínhamos como valores, estão hoje banalizados.
        O fato é que atualmente há uma aceitação, uma influência gigantesca dos meios de comunicação e de outras pessoas nas escolhas e nos comportamentos juvenis. Muitos se espelham em artistas famosos (as) que, normalmente, não se apresentam dentro dos padrões éticos, morais e cristãos, mas criam outros novos com base na liberdade desregrada e numa responsabilidade disfarçada.
        Há também rapazes e moças e até pessoas do mesmo sexo, que, comumente, se beijam antes de saberem o nome um do outro; que fazem competição de quem beija mais numa festa e que se entregam à relações sexuais com desconhecidos. Além daqueles que, para satisfazerem seu ego pessoal e no pensamento de adquirir rapidamente uma adultez precoce, começam a se dar à bebidas alcoólicas e não raro deixam-se embriagar por elas. Sem contar com o uso de drogas, cada vez mais comum.
       Tudo isso tornou-se normal e completamente aceitável! Mas é aí que se encontra o perigo, pois quando nos esforçamos por procurar no lugar errado e do jeito errado aquilo que nos carece, corremos um sério risco de cair no vazio!  É como acordar no dia seguinte e saber que ainda somos os mesmos, que ninguém acrescentou nada de bom em nós, nem nós em ninguém, simplesmente porque escolhemos assim!
      Muitos jovens se deixaram ser descartáveis e não se deram ao respeito, animados por uma fútil idéia de liberdade sem limites, na ânsia de viver muito em pouco tempo, apenas “aproveitando a vida”, pouco se importam se se tornaram ou não na vergonha de seus pais ou desprezo de outros. 

A saída

     
      É preciso alimentar em nós o desejo de saber quem realmente somos e o que devemos fazer na nossa vida. A todas as pessoas foram dados talentos, qualidades e defeitos que podem ser aprimorados e solucionados mediante o esforço pessoal.
     Não existe ninguém sobre a face da Terra que seja perfeito. Estamos todos sujeitos ao erro constantemente, além das nossas fraquezas particulares. Por isso, é importante não se isolar, mas sim ser transparente em todas as circunstâncias e com todas as pessoas, principalmente com a nossa família; saber escolher bem nossas companhias e não fazer algo contra vontade só para estar incluído numa determinada regra ou grupo.
      Quando nos conhecemos, sabemos aquilo que é e o que não é para nós. Para isso, não é necessário deixar de passear, de dançar, de “curtir”, de namorar, mas fazer tudo isso se dando ao valor que nos foi conferido por Deus desde o ventre de nossas mães.
       Lembrem-se do que nos foi dito: Tudo é permitido, mas nem tudo convém.
       E para aqueles que têm o dom de escutar a voz de Deus no coração, que não deixem de obedecê-la. Ela pode nos salvar de muitas ocasiões vergonhosas.

Lívia Simões

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Em defesa da Vida!


"Todos os Cristãos jamais devem votar em pessoas abortistas ou filiar-se em partidos que defendem o aborto". João Paulo II

       O ser humano, por ele mesmo, já nasce com direitos e o primeiro deles é exatamente o de viver. Nos distinguimos dos outros animais. Pensamos e sentimos; somos capazes de construir obras gigantescas; elaborar planos e métodos eficazes em todas as áreas; resolver e criar fórmulas complexas; desvendar mistérios antigos e futuros. E mesmo com toda essa inteligência desenvolvida capaz de resolver tantas coisas, não somos tão poderosos a ponto de criar com as próprias mãos outro ser semelhante a nós.
       Nossa função é procriar, mas o milagre da vida não somos nós quem o realizamos, logo, se não somos nós quem damos a vida, a alma a um corpo, também não temos o direito de tirá-la de quem quer que seja, muito menos de alguém que não tem como se defender e somado a isso, é como um anjo vindo diretamente Daquele que o formou com as próprias mãos.
       E fazendo jus a toda capacidade humana mencionada logo mais acima, é compreensível dizermos que se há uma vida, há um valor. E este valor não começa a partir do nascimento da criança, mas no exato momento da fecundação. No útero materno, um corpo começa a se formar e junto a ele, já está a alma que dá vida ao corpo. Um não existe sem o outro.
       Muitos estudiosos e líderes religiosos se posicionam contra o aborto em todas as circunstâncias. Alguns até tomam essa postura independentemente da religião, contudo, é inevitável o choque entre a promoção da vida e as consequêcias sociais, daí a grande dificuldade de um acordo com as lideranças políticas e a compreensão da população sobre o que se quer alcançar em virtude, principalmente, da influência da propaganda partidária.
     Existem questionamentos acerca de permitir ou não uma vida indesejada ou que possa levar ao agravamento de um quadro social. O fato é que nada justifica impedir uma criança de nascer. Ela não tem culpa da maldade dos que já nasceram. Um aborto não apaga a violência do estupro, por exemplo, mas ao contrário, cria-se uma outra; muito menos resolverá o problema da fome e da miséria, além de ser sempre prejudicial à saúde da mulher.

Em nossas mãos!

        As verdadeiras mudanças não são aquelas propostas ou impostas pelos políticos ou pelos mais poderosos, mas sim por aqueles que realmente se preocupam com o valor do ser humano, com a vida, e, consequentemente, com a aplicação de medidas que visem a transformação da realidade.
       O que geralmente acontece é o fato de colocarmos a responsabilidade da decisão sempre nas mãos de outras pessoas, dos que detém o poder ou, simplesmente, entregamos tudo nas mãos de Deus, querendo que Ele faça algo Sozinho, como se fossa fé fosse morta.
       Mas é preciso lembrar que temos o livre arbítrio! Deus já entregou Seu Único Filho à morte e nos provou Seu imenso amor pela criação, pela Vida! E ainda nos deixou livres para escolhermos o que quisermos. Agora, somos responsáveis pelas nossas escolhas e ninguém jamais poderá responder em nosso lugar.
        Portanto, o segredo se esconde exatamente na consciência individual e, muito mais do que isso, na ação cotidiana capaz de transformar os rumos do futuro! 


Lívia Simões


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Oração do Século XX


Senhor, fazei de mim
Um instrumento de comunicação.

Onde tantos enviam bombas e destruição,
Que eu leve uma palavra de união!

Onde tantos procuram ser servidos,
Que eu leve a alegria de servir!

Onde tantos fecham a mão para bater,
Que eu abra meu coração para acolher!

Onde tantos endeusam a técnica,
Que eu saiba humanizar a pessoa!

Onde a vida perdeu o sentido,
Que eu leve o sentido de viver!

Onde tantos me pedem um peixe,
Que eu saiba ensinar a pescar!

Onde tantos me pedem um pão,
Que eu saiba ensinar a plantar!

Onde tantos estão sempre distantes,
Que eu seja alguém sempre presente!

Onde tantos sofrem de solidão que faz morrer,
Que eu seja o amigo que faz viver!

Onde tantos morrem na matéria que passa,
Que eu viva no espírito que fica!

Onde tantos olham para a terra,
Que eu olhe para o céu!

Pe. Atílio Hartmann, S. J. 

A oração poética, escrita pelo Pe. Hartmann, se refere ao século passado, marcado principalmente pela ocorrência das duas Grandes Guerras Mundiais e o surgimento de inúmeras crises espalhadas pelo mundo. Nela, o autor se utiliza de paradoxos que nos fazem refletir sobre o que de fato acontece e o desejo de agir ao contrário da grande maioria.
Num mundo tão conturbado e ainda sofrendo os desastres da ignorância humana, Hartmann chama a atenção para o “ser diferente”, caminhar na direção oposta do mal. Realmente, a bondade e a verdade são como códigos que nos distinguem das outras pessoas.
É preciso trabalhar o que cada um tem de mais especial em favor do bem comum e mais do que simples gestos, estaremos mostrando a nossa personalidade ao doar aquilo que temos de melhor, pedindo sempre a orientação que vem do Alto!

Lívia Simões

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A procura da Felicidade

 
      Procuramos um sentido pra vida, algo que nos deixe extremamente felizes, algo pelo qual valha a pena lutar. Nessa busca, muitos se perdem e caem num vazio existencial que os fazem morrer cada dia um pouco mais; outros chegam à conclusão de que Deus não existe e tornam-se deuses de si mesmos; há também aqueles que acreditam Nele, mas não tem forças para lutar; e há ainda os que encontram Jesus e não enxergam maior valor em que possam entregar suas vidas.
      Agarramo-nos à pessoas e momentos que sejam capazes preencher o imenso vazio do nosso coração. Exigimos muito dos outros e de nós mesmos, numa procura desesperada pela felicidade.
     Despejamos nossa confiança e esperança em tudo aquilo que é imperfeito e só quando nos decepcionamos é que percebemos que estávamos errados ou que não valia tanto a pena assim... Queremos fazer tudo da nossa cabeça e esquecemo-nos de perguntar: Senhor, qual é o Teu plano pra minha vida? O que queres de mim?
      Eis pois que cheguei a conclusão de que não há nada nem ninguém que consiga ultrapassar Jesus! Ninguém é suficientemente bom a ponto de nos amar numa cruz e de nos perdoar sempre, mesmo sabendo que vamos errar logo mais a frente outra vez; ninguém pode nos oferecer a felicidade plena nem a vida eterna e ainda dividir conosco a melhor Mãe do mundo!
      Só Jesus pode nos transformar! Só Nele somos livres e encontramos a felicidade perfeita! E quando a tribulação chegar e a força acabar, o Seu amor nos sustentará porque escolhemos repousar à sombra do Altíssimo e Ele não há de nos abandonar!
                                                                                                                                           Lívia Simões