Selinho na Boca
Intérpretes: Latino e Perlla
Se for dar um selinho na minha boca
Não pense que vai dar namoro
Fica me filmando desse jeito
Posso te hipnotizar
Selinho na boca la la la la la
Intimidade doida la la la la la
Selinho na boca la la la la la
Não posso ficar sem (smack smack)
Selinho roubado pode até ser normal
Se rola um sentimento pode até ser fatal
Intimidade doida que me deixa assim
No cantinho da boca do ouvido ao pescoço
Acesso à letra e ao vídeo desta música: HTTP://letras.terra.com.br/latino/1334670/
À medida que vamos largando a nossa identidade infantil e adquirindo características adultas, começamos a vivenciar mais intensamente os relacionamentos. E quando falamos em relacionamentos, não devemos concentrar nossa atenção apenas nos outros, mas principalmente em nós mesmos.
Todo tipo de relação depende de duas ou mais pessoas, mas eles começam a partir da nossa vontade (interesse em algo ou alguém) e/ou da nossa aceitação para com o outro e suas respectivas idéias.
Tudo o que se entende por isso, está atribuído, de uma forma ou de outra, à aprendizagem, seja por experiências boas ou ruins, que, por sua vez, jamais devem estar distantes da responsabilidade e do respeito a si e ao próximo.
Isso vale para todas as idades, no entanto, os adolescentes ou aqueles que ainda não atingiram um grau de maturidade considerável, precisam de atenção e cuidados redobrados, principalmente porque quando vai-se atingindo essa etapa da vida, os amigos, geralmente da mesma faixa etária, passam a ser mais importantes que os familiares, portanto, não possuem uma boa bagagem de experiência para saberem quão perigosa pode ser determinada situação, muito menos fazem questão de possuírem um acompanhamento familiar.
É importante saber viver com consciência: quando errando, aprendendo com o erro e evitando a todo custo repeti-lo; quando acertando, passando o exemplo adiante, pois outras pessoas poderão aprender conosco! Tudo isso vai, aos poucos, nos moldando num processo chamado autoconhecimento que, por sinal, é particular de cada um e não com base no que outros querem ou esperam de nós.
Contudo, nem sempre a responsabilidade e a consciência estão presentes na vida dos jovens do nosso tempo. Os relacionamentos tornam-se cada vez mais líquidos e aquilo que tínhamos como valores, estão hoje banalizados.
O fato é que atualmente há uma aceitação, uma influência gigantesca dos meios de comunicação e de outras pessoas nas escolhas e nos comportamentos juvenis. Muitos se espelham em artistas famosos (as) que, normalmente, não se apresentam dentro dos padrões éticos, morais e cristãos, mas criam outros novos com base na liberdade desregrada e numa responsabilidade disfarçada.
Há também rapazes e moças e até pessoas do mesmo sexo, que, comumente, se beijam antes de saberem o nome um do outro; que fazem competição de quem beija mais numa festa e que se entregam à relações sexuais com desconhecidos. Além daqueles que, para satisfazerem seu ego pessoal e no pensamento de adquirir rapidamente uma adultez precoce, começam a se dar à bebidas alcoólicas e não raro deixam-se embriagar por elas. Sem contar com o uso de drogas, cada vez mais comum.
Tudo isso tornou-se normal e completamente aceitável! Mas é aí que se encontra o perigo, pois quando nos esforçamos por procurar no lugar errado e do jeito errado aquilo que nos carece, corremos um sério risco de cair no vazio! É como acordar no dia seguinte e saber que ainda somos os mesmos, que ninguém acrescentou nada de bom em nós, nem nós em ninguém, simplesmente porque escolhemos assim!
Muitos jovens se deixaram ser descartáveis e não se deram ao respeito, animados por uma fútil idéia de liberdade sem limites, na ânsia de viver muito em pouco tempo, apenas “aproveitando a vida”, pouco se importam se se tornaram ou não na vergonha de seus pais ou desprezo de outros.
A saída
É preciso alimentar em nós o desejo de saber quem realmente somos e o que devemos fazer na nossa vida. A todas as pessoas foram dados talentos, qualidades e defeitos que podem ser aprimorados e solucionados mediante o esforço pessoal.
Não existe ninguém sobre a face da Terra que seja perfeito. Estamos todos sujeitos ao erro constantemente, além das nossas fraquezas particulares. Por isso, é importante não se isolar, mas sim ser transparente em todas as circunstâncias e com todas as pessoas, principalmente com a nossa família; saber escolher bem nossas companhias e não fazer algo contra vontade só para estar incluído numa determinada regra ou grupo.
Quando nos conhecemos, sabemos aquilo que é e o que não é para nós. Para isso, não é necessário deixar de passear, de dançar, de “curtir”, de namorar, mas fazer tudo isso se dando ao valor que nos foi conferido por Deus desde o ventre de nossas mães.
Lembrem-se do que nos foi dito: Tudo é permitido, mas nem tudo convém.
E para aqueles que têm o dom de escutar a voz de Deus no coração, que não deixem de obedecê-la. Ela pode nos salvar de muitas ocasiões vergonhosas.
Lívia Simões
Lívia Simões
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