"Todos os Cristãos jamais devem votar em pessoas abortistas ou filiar-se em partidos que defendem o aborto". João Paulo II
O ser humano, por ele mesmo, já nasce com direitos e o primeiro deles é exatamente o de viver. Nos distinguimos dos outros animais. Pensamos e sentimos; somos capazes de construir obras gigantescas; elaborar planos e métodos eficazes em todas as áreas; resolver e criar fórmulas complexas; desvendar mistérios antigos e futuros. E mesmo com toda essa inteligência desenvolvida capaz de resolver tantas coisas, não somos tão poderosos a ponto de criar com as próprias mãos outro ser semelhante a nós.
Nossa função é procriar, mas o milagre da vida não somos nós quem o realizamos, logo, se não somos nós quem damos a vida, a alma a um corpo, também não temos o direito de tirá-la de quem quer que seja, muito menos de alguém que não tem como se defender e somado a isso, é como um anjo vindo diretamente Daquele que o formou com as próprias mãos.
E fazendo jus a toda capacidade humana mencionada logo mais acima, é compreensível dizermos que se há uma vida, há um valor. E este valor não começa a partir do nascimento da criança, mas no exato momento da fecundação. No útero materno, um corpo começa a se formar e junto a ele, já está a alma que dá vida ao corpo. Um não existe sem o outro.
Muitos estudiosos e líderes religiosos se posicionam contra o aborto em todas as circunstâncias. Alguns até tomam essa postura independentemente da religião, contudo, é inevitável o choque entre a promoção da vida e as consequêcias sociais, daí a grande dificuldade de um acordo com as lideranças políticas e a compreensão da população sobre o que se quer alcançar em virtude, principalmente, da influência da propaganda partidária.
Existem questionamentos acerca de permitir ou não uma vida indesejada ou que possa levar ao agravamento de um quadro social. O fato é que nada justifica impedir uma criança de nascer. Ela não tem culpa da maldade dos que já nasceram. Um aborto não apaga a violência do estupro, por exemplo, mas ao contrário, cria-se uma outra; muito menos resolverá o problema da fome e da miséria, além de ser sempre prejudicial à saúde da mulher.
Em nossas mãos!
As verdadeiras mudanças não são aquelas propostas ou impostas pelos políticos ou pelos mais poderosos, mas sim por aqueles que realmente se preocupam com o valor do ser humano, com a vida, e, consequentemente, com a aplicação de medidas que visem a transformação da realidade.
O que geralmente acontece é o fato de colocarmos a responsabilidade da decisão sempre nas mãos de outras pessoas, dos que detém o poder ou, simplesmente, entregamos tudo nas mãos de Deus, querendo que Ele faça algo Sozinho, como se fossa fé fosse morta.
Mas é preciso lembrar que temos o livre arbítrio! Deus já entregou Seu Único Filho à morte e nos provou Seu imenso amor pela criação, pela Vida! E ainda nos deixou livres para escolhermos o que quisermos. Agora, somos responsáveis pelas nossas escolhas e ninguém jamais poderá responder em nosso lugar.
Portanto, o segredo se esconde exatamente na consciência individual e, muito mais do que isso, na ação cotidiana capaz de transformar os rumos do futuro!
Lívia Simões
Lívia Simões
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